segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Tutubarão

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar sua população, eles aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe. Quanto mais longe iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes. Para resolver o problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto-mar por muito mais tempo. Mesmo assim, notaram diferença entre o peixe fresco e o congelado e não gostaram.

Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles pescavam e os colocavam nos tanques, “como sardinhas”. Depois de certo tempo, pela falta de espaço, os peixes paravam de se debater e não se moviam mais. Daí, chegavam vivos, porém, cansados e abatidos. E, novamente, os japoneses podiam notar a diferença do gosto.
Por não se mexerem durante dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Então, eles resolveram este problema? Como conseguiram trazer peixes com gosto de puro frescor?

Quando as pessoas atingem rápido seus objetivos, elas podem relaxar nas demais conquistas. E aí está o grande perigo! Podem começar a pensar que não precisam mais buscar tanto.

Para conservar o gosto de peixe fresco, os pesqueiros ainda colocam os peixes dentro de tanques. Além disso, também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria deles chega “muito vivo” no mercado. Os peixes se mantêm atentos todo o tempo.

Se você já alcançou seus objetivos, coloque outros maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, dê graças a Deus e siga em frente na conquista de maiores realizações. Mas não se acomode nunca na fé, coloque um tubarão no seu tanque.

Deus abençoe com vitórias aos perseverantes!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Srª Boazinha x Srª Fé

Essas últimas semanas eu decidi ser imprevisível pela primeira vez na minha vida e fazer as coisas que as pessoas não esperavam que eu fizesse. Não foi fácil e uma das decisões mais difíceis para mim foi ficar dormente quando eu normalmente agiria com as minhas emoções. Foi parar de ser a Sr ª Boazinha.

A nossa primeira reação é sempre a de dizer: "tudo bem, vamos deixar isso no passado", que parece ser o certo a fazer. Mas quando você se lembra das vezes que fez isso e não resultou, a minha pergunta é será que a sua reação emocional vai, de fato, ajudar a pessoa ou simplesmente deixá-la acomodada onde ela sempre esteve em sua vida?


Às vezes as pessoas precisam de um tapa na cara, a fim de que acordem para a realidade - teoricamente falando, naturalmente. Quando eu penso sobre o momento em que eu verdadeiramente me converti dos meus problemas interiores, lembro-me que não foi através de lamentos, de uma palavra de conforto de uma amiga, ou uma simples decisão de mudar. Mudei porque eu decidi me tratar na raiz do meu problema. Enquanto a raiz existir, não importa quantas vezes eu decidir mudar - Não vou conseguir!


É assim que se usa a fé e é assim que se vê os frutos dela. É assim que se ajuda alguém através da fé. Não é ser simpática ou só falar o que querem ouvir. É mostrar através da fé a raiz dos seus problemas. Se a pessoa aceitar, ótimo. Se não ... A Sr ª Fé apenas terá que esperar para ver.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O pacote de biscoitos

Marina estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um aeroporto. Como iria esperar muito, resolveu comprar um livro e também um pacote de biscoitos. Depois, se sentou numa poltrona para descansar e ler em paz. Ao seu lado se sentou um homem.

Quando Marina pegou o primeiro biscoito do pacote, o homem também pegou um. Ela ficou irritada, mas não disse nada, apenas pensou:

- “Mas que homem abusado!”

Cada biscoito que Marina pegava, o homem pegava um também, e isso estava deixando a moça revoltada. Quando restava apenas um biscoito ela pensou:

- "O que será que este abusado vai fazer agora?"
O homem calmamente pegou o último biscoito e o partiu ao meio, deixando a outra metade para ela.

- “Ah, isso já é demais!” - Pensou Marina.

Revoltada, pegou suas coisas, e foi para o local de embarque. Mas antes, olhando para o homem, disse com ironia:

- Mas você é muito cara-de-pau mesmo, heim? – Em seguida, saiu sem olhar para trás, e nem esperou resposta.
Quando Marina já estava dentro do avião, abriu a bolsa e viu, surpresa, o seu pacote de biscoitos fechadinho. Ela tinha se esquecido disso. Só então percebeu que a errada era ela, sempre distraída: Arrependida, pensou:

- “Essa não! Cometi um grande erro! Aquele homem dividiu os biscoitos dele comigo, sem ficar revoltado ou nervoso, enquanto eu, fiquei transtornada, pensando estar dividindo os meus biscoitos com ele. Que injusta eu fui!”

Em seguida, procurou o homem para pedir desculpas. Porém, já não havia mais tempo, pois ele tinha partido.

LIÇÃO DE VIDA:

Quantas vezes em nossa vida, nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros, mas não temos a consciência disso?
Antes de tirar qualquer conclusão, observe melhor. Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa.